Nada me conte sobre os anseios da noite
Da paisagem enfeitada de estrelas
Nem do sublime rumor do orvalho
Nada que incite alumbramentos
Hoje me acerca a ceia indefinida
Dos olhares esquálidos
Da falência da vida
Do barulho insistente dos insanos
Nada de quimeras nesta manhã de incêndio
Poderia estar em Madagascar ou Nairobi
A bordo de uma locomotiva ou avião
Mas em nenhum lugar estaria em liberdade
[Meu peito peja em ambiguidades]
2 comentários:
Também eu assim, hoje...!
Porque há tanto a fugir do arco do entendimento.
Lídia
Nuvens negras pairam no ar.
Abraço
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