Não me assusta o
desconhecimento
Nada sei sobre o bóson de Higgs
Partícula de Deus, escala de
Planck
Mas me trafega este frágil
universo
Os fragmentos de todas as
teorias
Experimentos sensoriais do
plâncton
Não me assusta o
desconhecimento
Nada sei da constituição da nuvem
Da evaporação das águas,
convecção
Mas me encanta o ponto de
orvalho
O arrefecimento que resulta
em vapor
Os cristais de gelo e toda
sublimação
Não me assusta o
desconhecimento
Nada sei da neurobiologia da
paixão
Dos estágios platônicos da
dopamina
Mas carrego os reveses sutis
da libido
A intimidade que reveste a
ocitocina
A linguagem orgasmática deste
vazio
10 comentários:
[ao que consta,
nunca a sílaba temeu ser palavra,
e à palavra
acto de poema;
e assim, é!]
um imenso abraço, Amigo Assis
Leonardo B.
Hei, bravo, adorei! E lerei...novamente. Nova mente. Sua posia me renova sempre.
Bjus
dá vontade de colar na parte de dentro da lente do óculos.
todas as teorias
- que comportam amor -
desassombradamente
inspiram todas as poesias
as suas poesias
abração Assis
cada vez melhor Assis!
beijos
Não me assusta o desconhecimento...
Isso é muito bom!
broda,
fiquei sabendo do livro.
e fiquei feliz demais da conta.
aproveita e coloca autografado junto com o ulysses e manda pro endereço que lhe enviareei por email.
e, sim, me manda o numero da sua conta e o devido valor, para que eu deposite procê. inclua, claro, o valor da postagem.
o poema?
ô, tô tão feliz pelo seu livro que nem prestei atenção.
vou ler o cujo-dito, comento depois.
beijão,
r.
Teorias à parte, me encantei com esses versos seus...
Beijo com carinho e uma flor.
Reencontrar pessoas como você e os seus versos é sempre um presente.
Muitíssimo obrigada pela visita.
Grande abraço!
Leonor
E entendes de poesia como ninguém!
Simplesmente
amei!
Beijão, poeta!
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