Cansei de viver de brisa
Anarina
Agora quero tudo que não
tenho
Bafejo de mar, nuvem
dançarina
Quero cortejo de horizontes
Esperanças perdidas em becos
Andorinha fazendo verão
Cansei de viver de brisa Anarina
Ternura e corações
despedaçados
Amar-te como passarinho morto
Pasárgada não me espere
Passei a vida inteira à toa,
à toa
9 comentários:
Upa, upa alazão!!!
Essa canção é tão viva...
Beijo, mestre.
Pasárgada pode estar logo ali, ou não!
Poema tão Bandeira, tão Assis!
Beijo
Chega um tempo que damos um basta nas espera e nas promessas, aí começamos a viver.
Abraço
Percebe-se a intertextualidade.
E, no entanto, é tanto o que se acrescenta.
Um beijo
Queremos tudo, e Pasárgada nos espera, apesar de tudo...
Bj bj
O velho Bandeira adoraria certamente esse diálogo.
eis o momento em que tudo parece nada e ontem é apenas contingência dos corpos. erguem-se flores acima dos dedos, pois os amanhãs escrevem-se com a tinta ainda pulsante das veias.
abraço!
Quem vive de brisa não colhe vendavais.
E são eles é que nos movem...
Bjs, poeta
Rossana
brisa de poesia
fazendo verão
voa à toa
abração poeta
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