Ela não mais virá
Com citações da Hilda
Ou poemas de Leminski
Há agora este real flamejante
O diário íntimo do cotidiano
A febre do fazer, estar, resistir
Este apelo cruel da existência
Dos duodécimos bancários
A contabilidade do pão, do leite
Ela não mais virá
Contemplar os mortos da página
A remissão do silêncio e das palavras
11 comentários:
Ah, menino Assis, a febre do fazer só não pode estancar a outra Febre, às vezes temo e clamo por ela, com todos os seus delírios.
Beijos, adorei o poema.
Desistiu.
Abraço
a página, um cemitério de palavras.
imagem que fica, quando ela não vem.
beijão, poeta.
r.
Este real flamejante.
Belo!
Cheiro
é pelos cantos
comezinhos
da palavra
abs mestre
refazer-se..
beijo poeta!
quem esteve pode não mais ficar mas não desaparece definitivamente... mesmo não remindo, o corpo acende memórias.
abraços!
Que a Poesia não faleça de realidade.
Beijos, Assis!
Se abastecendo de Hilda e Leminski
mas virá!
A poesia carrega em si o dom de encantar... Quem ler... E quem se propõe a escrever... Teus versos me encanta! Valdenir Cunha (Val Cunha).
Sempre re-aparecerá....
Beijos.
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