(á
guisa de um metaplagio de Mallarmé)
Já
me partem os raios
Eu
me despedaço
No
cerne da palavra
Meu
verso é virgem
Aurora,
estrela, solitude
Dói-me
o vário, a onda
A embriaguez
do nada
Agora
respiro a canção
Sou
teu branco anseio
O derradeiro
silêncio
p.s.
“a carne é triste, sim,
e
eu li todos os livros”
*porque há o ubíquo e o similar
12 comentários:
Raios que me partam.
Fique!
Com poemas assim e os que estão por nascer, siga com 1001 infinitos.
cheiro
Ah!
e o "dói-me o vário" foi uma maravilha.
saio sem dor.
(rindo)
lírica de qualidade com bônus em forma de p.s e porquê...
beijinho, Assis!
Maravilhoso Assis, adoro esses 1000 e tantos poemas!
beijos
Mergulho em pura poesia.
Abraço
Ah, você é mesmo fantástico...Eu queria que isso aqui fosse infinito e está sendo. Lendo o seu branco anseio, lembro das infinitas cores que têm os meus próprios anseios.
Beijos,querido.
Ei, Assis,
o título é de ficar parada e só sentir
e para não ser somente
você traz os raios, a palavra, os versos, a aurora, a estrela, a onda, a embriaguez, a canção, o anseio e o derradeiro silêncio
e...
e...
e...
beijo
A gente vai lendo, lendo, acaba sendo lida pelas páginas que recebem nossas mãos, acaba se transformando também em linha, em palavra, em fantasia.
Lindo poema, Assis.
Beijoss
Esses "p.s" estão demais, demais!
A carne é triste, sim. E o poema belo que só ele.
Beijo!
ola , vi o seu comentário num outro blog e saí correndo para o seu blog, vendo seu magnifico espaço, adorei imenso, mas tenho um convite para fazer, se voce gostar de poesia venha visitar e dar a sua opinião aos meus poemas http://assombrado-mc.blogspot.com
sua linguagem tá mais viva depois dos 1001, ou são meus olhos? rs. nossa, acabou cmg... pegou em cheio.
bjo.
ps. vc não conseguiu abandonar seu blog depois dos 1001 e eu, q tinha matado o meu, tive q fazer outro... não aguentei ficar mto tempo longe não.
DE++++++++++
Mallarmé é triste e acho que por isso o amo e me embriago em seus nadas que são tudo.
Beijo
Mirze
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