(primeira cantata em prelúdio)
Sob as canções descansaríamos
Imersos nesta vaga insone
Embebidos em rútilo devaneio
Porque ontem não nos sabíamos
Nada éramos em premissa
Sequer havia palavras a nomear
Nenhum verso nos seria capaz
Sob as canções descansaríamos
Neste inexequível horizonte
No inalcançável silêncio da
nuvem
Porque ontem não nos sabíamos
Nada éramos em relâmpagos
Sequer havia as sílabas da
carne
Nenhum verso nos vestiria a
pele
*porque há caminhos que convergem
*porque há caminhos que convergem
12 comentários:
Esse "ontem" tem sido seta pra mim, Assis. O poema veio ao meu encontro. Maravilhoso. Volta mais aqui, que esse espaço é mágico.
Beijos,
cada palavra linda!
Beijinho, Assis!
Sigo a saga!
Beijão, mestre*
Ao final voltaremos ao começo.
Vestir-se de verso.
Amo muito tudo isto.
[não desocupe este ponto]
cheiro
ola amigo, acabo de ler sua poesia, porque sou escritor de poemas também e adoro encontrar escritores como eu.. gostei muito da sua poesia.. quer visitar a minha?? http://assombrado-mc.blogspot.com
abraço
é a maravilha das maravilhas
o prazer dos prazeres
a vontade das vontades
o tesão
quando os caminhos convergem
beijos pra ti Assis
Yesterday, all my troubles seemed so far away ...
que saudades de ontem, que saudades!
Beijoss
Assis, belíssimo. Que venham mais e mais amanheceres. Beijo
e há caminhos que se perdem.
e há descaminhos.
e há poesia, da boa, aqui, no mileum.
beijão, broda.
"Nenhum verso nos seria capaz"
Mas isso era ontem que hoje a poesia brota nos caminhos que convergem.
Um beijo
Belíssima!! A primeira cantata nunca se esquece, poeta Assis...e multiplica-se...como o "mileum". :)
Legal, você ter reocupado esse espaço.
Um beijo pra você.
Doce descanso...
Te beijo :)
Postar um comentário