Simplesmente porque amo
Inauguro sabores em tua face
Desenho a chuva nas vidraças
Caminho lento no dorso do orbe
E minhas mãos respiram tua voz
A nuvem talha a curva da
cintura
E o lábio cinge o engano do
vento
Simplesmente porque amo
Faço festa no perfume da terra
Cultivo a oferenda breve de
nadas
E a minha morada é desassossego
Simplesmente porque amo
Os olhos já não me pertencem
Desfolho em vão os gomos do
tempo
11 comentários:
"... E a minha morada é desassossego
Simplesmente porque amo
Os olhos já não me pertencem..."
Lindo, como sempre!
Abs.
Esses alísios são do mês que mais gosto, Poeta. Agosto, augusto...
Que baita poema!
Esse só dá pra sentir a fruição.
Fico sem palavras!
Abç cordial.
Assis, suas musas são musíssimas...rs Tão maravilhosos poemas. Tão bom fazer festa no perfume da terra...
Beijos,
zé de assis,
essa veia romântica te cai tão bem.
mando bem, mas você nao chega a ser um wando (no que sorri, matreiro, te vi abrindo uma gaveta cheínha de calcinhas de de fãs... rs)... e te vi abrindo um sorriso pra mim, também, parceiraço que é...
rapaz, gosto muito de te ler.
e gosto demais de você.
mas isso não te é novidade.
beijão do seu broda, o
roberto.
Há uma notória facilidade em talhar a palavra ajustada ao molde da alma. Ou não?
Um beijo
Assis, o amor quando é sincero, é um céu :)
Beijoss
Tudo bem simples (como naquela musiquinha do Roupa Nova, nos esquisitos anos 80 rs...)
Faço festa pro teu poema :)
bjo
"Simplesmente o AMOR é TUDO!"
Beijo
Mirze
" os olhos já não me pertencem"
bonito.
aliás, o poema todo.
beijo
Poxa, Assis, não rola de passar batido e não comentar sobre os títulos, este por exemplo
alísios inquietos
súbitos do orvalho
que coisa, Assis, que coisa
simplesmente porque amo
é isto mesmo
lindo, moço
grande abraço
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