Para
me demorar em teus olhos
Deslizo
luas sobre o azeviche
Alimento
urgência de uma sede
Cultivo
as raízes do incêndio
Invento
as bandeiras do súbito
No
lume impalpável do cristal
Desperto
ilhas, perquiro aromas
Para
me demorar em teus olhos
Acaricio
o resíduo da nua retina
Para
me demorar em teus olhos
Na
doçura que cresce e se repete
O
corpo em órbita que se esquece
p.s.
“Sou o que é ninguém.
Um
esquecimento, um eco, um nada”.
9 comentários:
"Acaricio o resíduo da nua retina
Para me demorar em teus olhos..." Arrebatada, Assis, que tua poesia me arrebata.
Beijos,
Suspiro.
bjo
...
Acho a palavra azeviche linda, poeta Assis.Lembrei do Zeca Baleiro:Flor de Azeviche.Vim ver seu blog,não vou ficar só lendo o poeta no facebook não.
Um beijo pra você.Boa noite! :)
p.s.perquiro também é poética...
Desculpe, esqueci de dizer.Seu poema é lindo. :) Boa noite.
"Para me demorar em seus olhos"
Sou mais do que eu, sou um tudo... Nunca "um esquecimento, um eco, um nada".
Lídia
um poema para luzir
sim
um poema para luzir
beijos
De morar é muito bom, ainda mais se for nos olhos :)
Beijoss
UM TUDO!
Beijo
Mirze
saber e não ser
[1000+7 e 1000+8 são avassaladores como só tu sabes escrever]
beijo
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