eu desconheço as verdades
morreram bem antes de mim
só sei do mínimo, do exíguo
das coisas que levitam longe
no folguedo das andanças
vivo da carpintaria do verso
do sopro da linhagem pária,
do verbo imerso em maestria
na ramificação do sem lógica
no ápice nascido do alvoroço
eu desconheço as verdades
comungo o florir do absurdo
pois me cavalgam urgências
uma incontrolável demência
a insaciável e trêmula pétala
8 comentários:
Obra bela a deste "carpinteiro" que mente para dizer a verdade.
Um beijo
Trêmula e insaciável a pétala: imagem doce e linda.
Beijos,
Assis, é verdade que gostei! Beijo
entre o peso e as delicadezas, a realidade e as ilusões, que nos reste a lucidez de viver as verdades.
beijoss
Pouca ou nenhuma verdade é conhecida... Talvez a poesia torne a verdade do poeta aceitável...
Parabéns!
Assis, moço-poeta!
Que interessam as verdades, se temos um mundo em pétalas para ser descortinado?
Bem-me-quer, mal-me-quer...
Beijos e ótimos dias!
em cada estrofe um verso
'das coisas que levitam longe'
'vivo da carpintaria do verso'
'comungo o florir do absurdo'
beijo, Assis
Muito bom! por favor visite o meu blog, é de poemas de minha autoria, aguardo seu comentário lá!
http://lugubrelobo.blogspot.com
Postar um comentário