quarta-feira, 5 de setembro de 2012

1001 + 8 - Ária para o desconcerto do amor e a inquietude do silêncio


(versão em desalinho)

Já não me assustam as manhãs sem teu cheiro
O horizonte se move em ansiedade de passos
As geografias se foram em lento desassossego
Nada mais de ti me pertence como este outrora
Desfiz o inventário de poemas lívido e aturdido
Agora só resta este espinho entre os teus lilases


p.s. “a espera é não acontecer

7 comentários:

João A. Quadrado disse...


[desconcertante aceitar da vida,

o dia em movimento pelo que sobra do horizonte,

já dentro, já perdido, já desfeito
na palavra.]

um imenso abraço, Amigo Assis

Leonardo B.

Tania regina Contreiras disse...

Ainda é assombro, encanto te ler aqui..:-)

Beijos,

LauraAlberto disse...

e quando já nada assusta

e quando já nada acontece

até dói Assis

beijo

Wilson Torres Nanini disse...

Agora, escreve a memória.

Abraços!

Daniela Delias disse...

Tão bonito o que disse o Wilson...

Bípede Falante disse...

e o que fazer com o que sangra pela ponta dos dedos o amor??

beijoss

Cissa Romeu disse...

Porque algumas coisas simplesmente acontecem, talvez não seja questão de espera, mas de escrita.

Beijos, Assis!

Fiquei feliz de ter vindo por aqui, me senti abastecida na alma.