ela falava do alimento de
nossas línguas
os corpos em estágio de sedução
bailava os lilases em calcinha
rendada
evocava as palavras mais belas
em ebulição
éramos tão infinitos no nosso
querer
no espaço indestrutível dos
loucos abraços
ela falava do alimento de
nossas línguas
eu mostrava as sementes do
alumbramento
tudo crescia em vertigem no
carinho de mãos
havia tanto de nós na pele de
sutis extravios
que ficávamos nuvem em etérea
suspensão
incandescentes na imersão de
tantos líquidos
11 comentários:
Só o tempo verbal me parece nostálgico. De resto tudo tão perfeito!
" Tudo crescia em vertigem no carinho das mãos" - Linda imagem.
Lídia
a sedução é poesia
quando há tanto de amantes na pela
abração Assis
que lindeza ser nuvem em etérea suspensão :)
beijo
eu mostrava as sementes do alumbramento
tudo crescia em vertigem no carinho de mãos...
Que lindo, Assis!
Levando em consideração o fato de que há muito troquei meu chão pelas formas do céu, tenho de dizer que flutuo sempre mais alto quando encontro uma nuvem esplendora de poesia.
beijoss :)
Que belo!
Nunca saístes dos meus favoritos!
bjssss meussss
Catita
Assis, ainda bem que depois de mil e um vem mais. Bonito, muito bonito! Beijo
O bem querer que nos torna infinitos. Infinitos e imortais.
Bjo!
Vim aqui pra matar saudade do "mil e um" e me deparei com os complementos... os incrementos... cheios de sentimentos...
Encantada vou saindo deixando beijo carinhoso com um raminho de flores do campo.
e é infinda a tua poesia Assis
beijos
'Nuvem em etérea suspensão' que faca nenhuma consegue cortar, mas ainda alimenta.
Beijos, Assis, muito linda a tua Poesia e me toca bastante!
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