quinta-feira, 6 de setembro de 2012

1001 + 9 - Poeminha para vagas e nuvens desordenadas


Eu te respiro na luz imprecisa deste mar
na lâmina deste céu turvo e espantado
porque estou todo em rumor de abismo
e me esgarço em tuas semente e novelos
e o tempo e o fuso e o limiar e a fortuna
se acirram na quimera frágil do teu nome

p.s. “Terror de te amar num sítio tão frágil como o mundo” 

6 comentários:

Tania regina Contreiras disse...

Que venham mais poemas, Assis...Eu continuo "morando" aqui...rs
Beijos,

Lídia Borges disse...


Sophia, a voz luminosa e claro do que é raíz, do que é essência...

Lindo!

Um beijo

Lau Milesi disse...

Lindeza de poema!
Pulei do face pra cá.
Que bom o "mileum" esticar.:)

Um beijo,poeta Assis,e boa noite.

Eliane Eduarda disse...

A magia da quimera e o medo do agora nos torna humanos.

Bípede Falante disse...

Terra frágil
erosão do corpo
e das vontades
sempre tão sem saída.

beijoss

Cissa Romeu disse...

Porque com o nome, se escreve tanto do Paraíso. E o inferno? Apenas o medo de perdê-lo.

Beijos, Assis!