Então sigamos tu e eu, como
naquele poema do Elliot,
Tu me emprestas os olhos para
eu beijar as avenidas
Eu te ofereço este réquiem de
silêncios
Mas nada sei além do cansaço de
pernas e mãos
E há muito sereias não cantam
no ermo da noite
E já não me lembro da insidiosa
pergunta: qual?
E quem de nós ousaria perturbar
o universo
Não é nada disso, em absoluto,
nada disso
Apenas soluço e afivelo lâminas
que não cortam
E assim vamos nos afogando
neste vento gelado
Almejando a palavra impossível
que se estende
no crepúsculo como este rio
solene e insondável
12 comentários:
entoadas de encantamento
seriam sereias
certamente
abs Assis
Com um poema do Elliot abri meu bloguinho há cinco anos.
Quando ele foi renascer, ei de reabrir com um seu :)
Beijos e um 2013 de dar orgulho a vida!!
Com um poema do Elliot abri meu bloguinho há cinco anos.
Quando ele foi renascer, ei de reabrir com um seu :)
Beijos e um 2013 de dar orgulho a vida!!
zé de assis, na minha insignificante opinião, este é um dos seusb grandes poemas.
é de emoldurar e pendurar na parede, como um entardecer em itapoã.
li-reli.
beijão,
r.
Lindíssimo, Assis! Amei.
Beijo e até a volta.
belíssimo Assis, um poema imenso!
beijos
Que seja a dois.
Abraço
Os silêncios se confundem... os sentidos sucumbem diante disso:
"Eu te ofereço este réquiem de silêncios" ...
Belíssimo...
palavras impronunciáveis
bocas impossíveis
o que mais existe entre o corpo e a escrita?
abraço!
Li o mais recente e fui voltando, pois estava em recesso. Isso aqui é um assombro. Talvez um dos poemas teus mais belos. Que bom vc existe! :-)
Beijos,
Bri-lhan-te!!!
Réquiem de silêncios,
calando mil vozes em meu peito extasiado diante de tanta beleza!
Que POEMA, meu Deus! Que POEMA!
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