para Elieser César
Eu sou destroços
Habitam-me o cinza e o pálido
Nas mãos a coleção de vazios
Por falta de raiz estou nuvem
No caminho de esperas restam
Ausência, sombra, esquecimento
Hoje queria apenas ter guardado
A foto da mulher que eu amei
8 comentários:
zé de assis,
eu namorei uma moça que confiscou todas as nossas fotos... e ela, ela-aquela que foi um grande/enorme/imenso amor se apequeninou de tal maneira que, se tivesse podido, teria entrado dentro de mim e incendiado até as fotografias que apenas a gaveta da alma guarda.
o ciúme, amigo querido, é a véspera do fracasso, teria dito um bardo de são bento do una.
foi bom o seu natal???
beijão do
r.
dizem que uma fotografia é um recorte de uma lembrança !!!
adorei
tudo de bom!!!
beijos
As fotografias que a alma guarda também somem!
:)
Tenso.
Feliz 2013
Abraço
Assis, sempre acreditei que os seus mil e um poemas virariam milhares.
Ainda bem pra nós, seus leitores.
Um 2013 mais que lindo pra você.
Beijo
o que os olhos do passado
ainda sentem
o coração já não precisa mais ver
bom ano Assis
Guardada está de qualquer jeito.
Abraço, poeta!
há traços de mulher que nos definem, que nos reescrevem acima da memória.
abraço, assis!
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