ao poeta Ledo Ivo (1924-2012)
do pássaro absolutamente plano
espio pairar as asas pelo campo
no sol que arde a pele: quisera
eu não ser tédio e sim a pluma
e levitar incenso e ária em
nume
com olhos infestados de espanto
o pássaro é absolutamente canto
3 comentários:
belíssimo Assis
que Ledo descanse em paz
beijo
e a vida vai perdendo a sua graça. já notou?
passei o ano inteiro contando os meus mortos.
ledo ivo virou dente-de-leão.
abração, broda.
r.
Tua poesia me é mística...
faz-me lembrar Teresa de Ávila, João da Cruz... curiosamente...
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