Eu te pedi num sonho
Quando era areia
No meu olho nu
E eu vestia naufrágios
Na paisagem sem fôlego
Luzia a palavra seiva
Para aspergir o fogo
Desta noite em tumulto
Uma vaga se estendia
Na ausência de mãos
E eu dormia ao relento
No desterro de mapas
9 comentários:
Do título já escorre o poema: belo, belo!
Beijos,
zé de assis,
me conta o segredo dos que se vestem (e se despem) de naufrágios.
me conta destas vagas.
destas vocais.
das mais consoantes calmarias.
cê me conta?
conta, zé?
queria um vestido de naufrágio!
vestir naufrágios é de uma beleza imensa, ainda que de alguma tristeza...
entre o título e esta imagem eu me perco
beijo, poeta!
E a seiva veio te nutrir de calmaria, apesar do naufrágio da alma.
Abraço
Como sempre excelente poesia
no seu blogue,Venho desejar um Feliz Natal a si
e sua Família.
Bj. Irene Alves
quando corpo de sereia
vira palavra de areia
ondas de poesia
mágico Assis
Lindo desde o título!
Beijo e um Natal bem feliz, amigo Assis.
Saber-se sonhando... imaginando...
BOAS FESTAS junto aos seus, Assis!!!
Beijos e flores com as cores do amor.
Felicidades hoje e sempre!
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