quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

1001 + 32 - Como saber de um corpo na palavra ausente


Eu te pedi num sonho
Quando era areia
No meu olho nu
E eu vestia naufrágios

Na paisagem sem fôlego
Luzia a palavra seiva
Para aspergir o fogo
Desta noite em tumulto

Uma vaga se estendia
Na ausência de mãos
E eu dormia ao relento
No desterro de mapas

9 comentários:

Tania regina Contreiras disse...

Do título já escorre o poema: belo, belo!
Beijos,

Primeira Pessoa disse...

zé de assis,
me conta o segredo dos que se vestem (e se despem) de naufrágios.
me conta destas vagas.
destas vocais.
das mais consoantes calmarias.

cê me conta?
conta, zé?

Ana SSK disse...

queria um vestido de naufrágio!

Andrea de Godoy Neto disse...

vestir naufrágios é de uma beleza imensa, ainda que de alguma tristeza...

entre o título e esta imagem eu me perco

beijo, poeta!

Wanderley Elian Lima disse...

E a seiva veio te nutrir de calmaria, apesar do naufrágio da alma.
Abraço

Silenciosamente ouvindo... disse...

Como sempre excelente poesia
no seu blogue,Venho desejar um Feliz Natal a si
e sua Família.
Bj. Irene Alves

na vinha do verso disse...


quando corpo de sereia
vira palavra de areia

ondas de poesia

mágico Assis

dade amorim disse...

Lindo desde o título!
Beijo e um Natal bem feliz, amigo Assis.

Teté M. Jorge disse...

Saber-se sonhando... imaginando...

BOAS FESTAS junto aos seus, Assis!!!
Beijos e flores com as cores do amor.
Felicidades hoje e sempre!