segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

1001 + 33 - Ensaio gris para súmula do tempo


Quero do poema o teu soluço
A perdida flor de um enlace
Ave desgarrada, altiplano
A saudação do crepúsculo
Morrer nu: verso e carne
Quero do poema a tua asa
A grafia fria de uma página
Um símbolo, um signo
Algo maior que o destino
Para que eu possa
Num átimo, numa porta
Riscar o itinerário da liberdade

7 comentários:

Lídia Borges disse...


Poeta e poema, amalgama de sentidos vida fora...

Adriana Godoy disse...

E assim ela chega, a liberdade, embora não se saiba o quanto dura!
Lindo poema, Assis. Beijo

Adriana Riess Karnal disse...

Adri tem razão, é um lindo poema.

João A. Quadrado disse...


[o derradeiro voo

a palavra que buscando
repousa na verdade.]

um imenso abraço, Assis

Leonardo B.

Wanderley Elian Lima disse...

Em um poema pode-se tudo, até viagens ao desconhecido.
Abraço

Primeira Pessoa disse...

o que seria assim maior que o destino, poeta?

seria o destino a prerrogativa de um homem, ou a vontade de Deus???

ainda bem que temos o poema.

abração, broda.
r.

Anônimo disse...

O poema toca levemente meu ser e faz um carinho gostoso no meu coração.
Valdenir Cunha da Silva