Não guardo nenhuma intempérie
Nem mesmo raios que ora me
habitam
Atravessam a silhueta deste
ubíquo olhar
Nada me alcança em tormenta
Venho desde muito longe
Até o mar submergir as palavras
Como uma pedra desnuda
E uma flor sem mágoa
4 comentários:
A mágoa só faz mal para quem a sente.
Abraço
Li e reli..
"Flor sem magoa "...
Beijos poeta.
não vi que o 1001 tinha mais poemas!
as imagens, pedra desnuda e flor sem mágoa... lindíssimas!
beijo.
saber despir, soltar o lastro das roupas que pesam em frágil eclipse é sapiência, "flor sem mágoa", a tal que tantos buscam e não encontram.
abraço, assis!
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