No dia que cheguei de tantos
caminhos
Teu corpo era um porto de
alvíssaras
Nós que muito já nos havíamos
Tu me trazias o espelho de
várias sílabas
Eu me tinha em avessos de
estrelas
Nos nossos passos pousaram
pássaros
E nos despimos na
interrogação dos dias
Feito sonho cravado na pupila
do outono
8 comentários:
o sonho cravado desde o dia da chegada
uma canção de tantos gestos
beijos
palavras a devorar-nos sobre toda a gaguez do corpo. há, afinal, tantos mundos por dizer...
abraço, assis!
É bom voltar e encontrar um port seguro, mesmo que temporário.
Abraço
Cada vez que leio teus poemas me assombro com a tua linda capacidade de criação. Tu és ILUMINADO! Amo teus poemas. Abraços.
Valdenir Cunha
" E nos despimos na interrogação dos dias
Feito sonho cravado na pupila do outono"
Bonito demais!
" E nos despimos na interrogação dos dias
Feito sonho cravado na pupila do outono"
Bonito demais!
teu corpo
um porto de interrogação
coisa de mestre
abs Assis
bonito mesmo. parabéns.
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