As pedras caíam como nuvens
em silêncio
Tudo era proscrito: a
solidão: as sombras
Os espelhos: as flores no
meio do oceano
Fustigavam os azuis, um
atalho, um livro
Nada esperava por nós, mas se
propagava
Este sangue inútil a
atormentar suas veias
*o título é um verso de Tomas
Tranströmer
6 comentários:
Só em 2011, quando Tomas Tranströmer venceu o Prémio Nobel tomei contacto com a poesia do autor.
Este verso foi magistralmente utilizado aqui.
Um beijo
Imeeeeeenso teu poema, Assis. Imenso.
Beijos,
Tudo estava condenado ao nada
Abraço
fiquei no sangue inútil a atormentar as veias
beijo
porque a essência das coisas repousa nesse lugares aonde só chegamos de olhos fechados...
abraço, poeta!
E é tudo!
Abraço, Assis!
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