domingo, 1 de julho de 2012

997 - Ensaio para quando Heráclito contemplou o rio


Porque é larga a ilha que eu tenho de atravessar
e sobre os ombros correm as águas de um século
e cada ato é povoado desta memória a me afogar

13 comentários:

na vinha do verso disse...

cada poema
todos os poemas

forte abraço Assis

Everson Russo disse...

Que se afogue em amor nessa ilha interior....abraços de boa semana.

AC disse...

Até o peso do mundo tem lenitivo...

Abraço

Tania regina Contreiras disse...

Estou te lendo de trás pra frente, que andei ausente...

Beijos,

Andrea de Godoy Neto disse...

um absurdo de lindo...
e tanta água...tanta...

beijo

Unknown disse...

Que estas águas desarmem o atp de afogar.

LINDO!

Beijo

Mirze

Lídia Borges disse...

Tanto em tão pouco.
Há rios que nunca passam. Transformam-se só!


Lídia

dade amorim disse...

Mas as águas nunca serão as mesmas...

Beijo, Assis.

Bípede Falante disse...

porque a travessia é interminável quando a vontade não se esgota.

beijoss

Luiza Maciel Nogueira disse...

ainda bem que a poesia as vezes salva :)

beijos

LauraAlberto disse...

imersão
ou
emersão

beijo

Anônimo disse...

Que a travessia se faça no barco da elevação...

Beijo diário para recolha dos momentos em suas mãos!

Jorge Pimenta disse...

e o rio fez-se mar.
e a água renova-se sendo a mesma.
o náufrago cuja imagem se prende ao espelho, fixa, imóvel, inexpressiva é apenas o tempo que se esqueceu de amar.

abraço!