sábado, 30 de junho de 2012

996 - suíte para pálpebras, noites, livros e abraços*


(um metaplagio de Eduardo Galeano)

como uma lança, uma chama, um silêncio
tenho uma mulher atravessada na garganta
se pudesse eu diria que a amo
mas temo desconhecer sua língua

* para o Dario Banas, que me fez ver o poema

14 comentários:

Anônimo disse...

Os olhos dizem! Belíssima leitura para minha manhã de sábado.

Beijinho...

Everson Russo disse...

Nunca se deve conter o eu te amo...pode ser a ultima chance,,,e a vida é feita de momentos...abraços de bom sábado...

Unknown disse...

"Como uma lança, uma chama, um silêncio"

Desejo que a mulher entale como um silêncio.

Beijo

Mirze

ANGELICA LINS disse...

Quando te leio, passo o dia com o vestígio das tuas letras.


Coisa mais bela meu Deus!

Infindáveis abraços...

Lídia Borges disse...

"Ver" um poema não é "coisa" digna de ser poema.

Beijo

Luiza Maciel Nogueira disse...

coisa mais linda!

beijos

Teté M. Jorge disse...

Profundo e sentido...

Beijo carinhoso.

dade amorim disse...

Lindo lindo, poeta!

Beijo.

Tania regina Contreiras disse...

Enlevo...quando te leio!
Beijos, poeta...

Adriana Godoy disse...

Assis, língua afiada e poética. Um nó na garganta. Beijo

Bípede Falante disse...

coragem, guerreiro!!

beijoss

Anônimo disse...

E vai que ela não está a pensar o mesmo?

Abraço torcendo para um avanço!

Cris de Souza disse...

Outra suíte de luxo, pra variar!

Jorge Pimenta disse...

mesmo que haja línguagens universais...