sobre o poema crescem as relvas
crescem ramos, crescem unhas
cresce a insanidade do verbo:
o alvoroço, o delírio, a ubiquidade
sobre o poema crescem as nuvens
e cresce assim o azul apascentado
a argamassa do vento e das brisas
sobre o poema adormece o silêncio:
inquietas horas aguardam e soluçam
12 comentários:
É sublime e fascinante o teu escrever, Assis!
A gente refaz-se, ao ler-te.
Inventa, para além do 1001, ou ficará um vazio, bem amargo.
Poema.
Uau!
Tudo cresce no poema almejando ultrapassar o silêncio.
Lindíssimo poema!
Beijo.
Ainda que em silêncio, cresce a admiração a todo tempo que te leio. E isso não é de hoje...
Mestre único e incansável!
Beijo.
"...inquietas horas aguardam e soluçam" na ansiedade da espera...
Beijo carinhoso, poeta.
P.S. - Faltam 11? Ufffff... queria que fosse eterno...
Quando realmente se sabe "escovar palavras", vê-se crescer heras, relvas e tudo mais aqui descrito pelo poeta.
BELO! BELO!
Beijo
Mirze
Tudo é movimento!!!
Bjo, poetinha
;)
sobre teus poemas, suspiros e beijos caem dos nossos olhos. bj grande, poetíssimo
Sempre imagético, a convocar todos os sentidos, a despertar "múltiplos e derivados sentimentos".
Um beijo
que farás às tuas palavras quando chegar o 1001º dia? podes adormecer o silêncio, mas não as palavras... gosto muito de te ler!
Nuvens e azul apascentado, ventos e silêncio, eis o poema.
Beijo, Assis.
do que é poema... o que não é, afinal?...
abraço, poeta dos mil e tantos encantos!
O poema faz-se vida e assim se cumpre!
Belo, poeta!
Abraço!
Postar um comentário