comigo tu repartiste
os teus lilases,
teu corpo de nuvem,
teus oásis de mulher
comigo tu repartiste
a alucinação do silêncio
engendraste as tramas
de sorrisos e abraços
comigo tu repartiste
a confluência líquida
de gozos e anseios
e sobre teus lábios
depositei girassóis
entorpecidos de saliva
e sobre tua pele nua
inscrevi as rotas, a
desordenada geografia
15 comentários:
Penso que a "moça do sonho" só pode sonhar com tão bela revelação.
Lídia
quanto da vida fica apenas em sonho...
que lindo, mestre!
beijinho de terça-feira!
Assis, estou te fazendo uma referência na minha coluna no Poetas de Marte, depois saca lá: http://poetasdemarte.blogspot.com.br/2012/06/e-noda-06.html
a criação e o criador, de génio
beijo
A gente reparte, mas tem quem não queira.
Adorei esse poema.
Beijoss :)
Há quase 1001 poemas aqui...e esse, da moça dos sonhos, é um dos que mais gosto!!!
Tão lindo...
Bjo!
Assis, que liláses te cubram de sonhos de poesias cada vez mais belas para presentear teus leitores que se extasiam ao te ler :)
beijos
Oláaaaa!!!!
Quase 1001... Que lindo!
Seu poetar sempre me comove!
bjs meus
CAtita
que lindo sentir poeta..
beijos de carinho..
saudades daqui..
Um sonho, este poema!
Bravo, mestre!
Beijo
Mirze
Lindo e dá vontade de reler e reler.
Beijo!
mesmo que nuvem, há tanto de material neste sonho.
descrição de mulher verdadeiramente arrepiante.
abraço, poeta!
Assis, quase chegando aos mil e um e teus versos ficam cada vez mais saborosos. Já gostava. Gosto muito mais.
beijos,
Um alvoroço de ondas encontrando-se talvez na praia, talvez nos céus...
Abraço, Assis!
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