o que será da minha palavra
quando não mais houver
o sentido de fazer acontecer
e tudo se resumir ao deserto
onde os oásis não florescem:
o orbe desabitado de estrelas
o que será da minha palavra
quando não mais houver
a confluência dos teus passos
e estrada, vereda e caminho
forem ilações a lugar nenhum
síntese de feérico desencontro
10 comentários:
Do título, já viajei bem pra longe. E foi uma ótima viagem.
palavras entardecem sol
para lavrar outras estrelas
abração Assis
Essa palavra se perderá num caminho quando não mais houver o amor...abraços de bom sábado.
palavras entardecem sol
para lavrar outras estrelas
abração Assis
a interrogação é a pontuação da existência...
beijinho de sábado ensolarado por estas bandas, Assis!!
Não se deve deixar entardecer barcos no horizonte.
"Navegar é preciso"
Penso já ter dito aqui que 1001 poemas seria oferta parca para quem tem tanto... Tanto!
L.B.
A gente sempre acha que um dia não terá mais palavras. Angústia de poeta, né?
Bjo
Assis,
tenho essa sensação quando vejo o número do teu poema se aproximando do 1001.
Aonde quer que estejas, poeta, a palavra é seu compromisso, seu álibi e sua arte.
O mundo precisa de poesias como a sua.
Beijo
Mirze
Dor de ausências de barcos e de mar. Dor de poeta.
Bj imenso, querido
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