quarta-feira, 20 de junho de 2012

986 - Antipoema para sertão, despropósito e veredas


(à guisa de um metaplagio para Romério Rômulo)

Manuelzão me cumpriu no rito do olhar
Era tudo passagem de veredas
As léguas não cabiam no horizonte
Vergava um gesto de despropósito
Ali o alumbramento não se furtava
Era todo barro que burilava o canto
Como espinho atravessado na goela

10 comentários:

Everson Russo disse...

Um caminho a se percorrer que parecia sem fim...abraços de bom dia.

Unknown disse...

Gostaria de saber todo o sentido . .. :(

Smareis disse...

Olá Assis!

As léguas não cabiam no horizonte... Que percurso infinito esse.

Abraço!
Ótimo dia!

Lídia Borges disse...

"Ali o alumbramento não se furtava
Era todo barro que burilava o canto"

Gosto tanto!

Lídia

dade amorim disse...

Nada pior que esse espinho na goela. Mas aqui não há espinho que possa vencer esse alumbramento.

Beijo, Assis.

Unknown disse...

Evoé poetas: Assis e Romério.

Lindo demais.


Beijo

Mirze

Jorge Pimenta disse...

do quanto se nos atravessa impedinde o curso dos passos. mas há também pode haver ganhos nisso, verdade?

abraço!

Anônimo disse...

Muda me deixou a voz do seu poema! Lindo!

"Manuelzão me cumpriu no rito do olhar" - Certo é que o olhar também tateia...

Beijo de olhar virtual, poeta dos mundos!

Cris de Souza disse...

Porreta!

romério rômulo disse...

obrigado,assis. um abraço.
romério