sábado, 17 de novembro de 2012

1001 + 23 - Ensaio sobre a essência da carne e o aroma dos sentidos


Porque o amor é sangue
Vísceras,
Corpos pusilânimes
Outrora nunca saciado

Porque o amor é dúvida
Dívida de carne
Recorte de um seio
Morte de um veio

Porque o amor é cessação
vulto na espreita
volta sem correspondência
ausência, ausência, ausência

7 comentários:

Tania regina Contreiras disse...

Dívida de carne, isso é, sim, o amor. E a ausência dói.
Beijso, poeta

dade amorim disse...

Como pode doer!
Bjs

Unknown disse...

Uma das mais intrigantes controvérsias:
amar é estar ausente?


Até mais Assis..

PS.: Esperando chegar, dos correios, o seu livro: O ANO QUE FIDEL FOI EXCOMUNGADO...

Unknown disse...

o amor e a sintaxe... sempre em nexo causal.

abraço!

Bípede Falante disse...

E se for para ser ausência que seja de verdade porque há de mentira machuca muito mais.

beijoss

nighthok disse...

fogo gelido que pairas sobre mim
queima o amor que sinto por ela...
derrete o meu coraçao que tanto sofreu e endureceu de desgostos e magoas das vãs memorias que guardo dela...
faz-me voltar a acreditar que existe alegria de viver...
pois a tristeza da-me vontade de morrer...

Anônimo disse...

Amor é tudo que cabe num poema!

beijos