p/ a poeta Roberta Tostes Daniel
Estavas tão transparente em
teu riso
Oblíquo fulgor em simetria
Com as sílabas plasmando os
lábios
Em simples triunfo do sossego
Numa leveza de pássaro em
canto
Que eu pensei no súbito da
alegria
Na invasão do silêncio sob a água
No instigante afogamento da
luz
Na urgência das coisas a
respirar-te
6 comentários:
Assis, oxigenei-me de pura poesia!Beijo
da arte do afogamento da luz.
silêncios.
É essa coisa de respirar poesia que nos deixa sem fôlego de tanto prender a respiração e quando chegamos ao final do texto soltamos a respiraçãoe dizemos: Ufa! Que coisa linda! Como essa poesia tua que é simplesmente maravilhosa. Adoro ler-te. Beijos.
Tornei-me tua fã, de carteirinha...
Valdenir Cunha da Silva
Como o mar necessita da areia para ser praia, assim o poema, da respiração do poeta, aos poetas, a todos, para ser Poesia.
Beijos, moço-poeta!
Tão bonito, poeta! =)
a respiração em urgência: quem respira quem e o quê? e os pulmões fazem-se adornos em assimetria.
abraço!
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