sábado, 4 de fevereiro de 2012

849 - poema de intermitência para vazante dos olhos

o teu olhar derrama quimeras
atravessa-me de alegorias
provoca sustenidos

nenhum horizonte sustenta
o precipício que vaza
desse cintilar tão ávido

17 comentários:

Fred Caju disse...

É quase um rio pra se banhar.

Unknown disse...

Tenho acompanhado. Todos tem ASSIS FREITAS nas entrelinhas. Marcas que o tempo não disfaz.

Prefiro nada falar sobre vazamentos.

Belíssimo!

Beijo

Mirze

Lídia Borges disse...

Pode um olhar ser um poema? Sim, pode. Aqui está uma prova irrefutável disso mesmo.
Lindo!


Um beijo

Jorge Pimenta disse...

a essência guarda-se nas persianas do ser.
olhares e poesia para vazamentos e continuidades.
daqui te abraço, poeta!

M.C.L.M disse...

Um poema "que nos olha" assim, é poema de horizontes...

Bj.

Celso Mendes disse...

nesse precipício em que vaza luz só há mergulhos...

beleza, meu caro!

abraço.

dani carrara disse...

chorar é mais bonito aqui

um beijo.

Ira Buscacio disse...

O olho declama
derrama
a febre
do poeta
que passa.
Bj imenso, Assis querido

Anônimo disse...

Olhos de mar e de vazar amor.

Beijos Assis

Quintal de Om disse...

faz-me sussurar em falsetes
ancorados por estrelas cadentes
faz sim, meus olhos sem fecharem numa esquina das pálpebras.

Meu abraço,
Sam

Unknown disse...

Belo demais!

Sem palavras apropriadas. Altíssimo nível poético!

Beijo

Mirze

Luiza Maciel Nogueira disse...

uma maravilha de horizonte e tu sempre cheio de poesia, beijos

Daniela Delias disse...

Bonito que só...

Ingrid disse...

hipnose pura..
beijos poeta querido..

dade amorim disse...

O horizonte empalidece.

Beijo, Assis.

Cris de Souza disse...

Num relance aquele olhar pode até hipnotizar...

Andrea de Godoy Neto disse...

os precipícios sempre convidam ao salto...

esse poema é lindo que dói, assis!

beijo meu