segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

872 - cantata profana para ébrios mares


vinde estações,
açoitar-me a proa do peito
que hoje estou velas a incitar
não há porto que me detenha
empunho-me sal, só e sóis
vinde estações,
que de horizontes me cerco
para o sobressalto do sem fim

13 comentários:

Anônimo disse...

o navegante sem medo e com bússola?

beijinho
LauraAlberto

Rejane Martins disse...

cantata de aurora auricular, noto Vincent em pavilhão Dali.

Rejane Martins disse...

em tempo:
http://www.youtube.com/watch?v=wsePsTEgiqU

Everson Russo disse...

E o perfeito disso tudo é o sem fim,,,mesmo além dos sentimentos poderemos sonhar...abraços de bom dia.

dani carrara disse...

horizontes.

que bonito.

um bjo

Joelma B. disse...

Nota para sumiço de (en)canto

o inverno me faz perceber
o que sabiá e bem-te-vi
já devem saber:

é em torno da voz
que a vida ciranda!


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desse jeito, nunca me faltaram sopros... (este veio de ti)

beijinho de fã, mestre Assis!

Joelma B. disse...

lê-se: faltarão sopros...

Alice disse...

O cercar-se de horizontes me parece feliz.

Unknown disse...

Os matrs, ébrios devem ter se regozijado.

Linda cantata!

Beijo

Mirze

dade amorim disse...

Muita disposição e coragem. "O sobressalto do sem fim" é coisa séria.

Beijo, poeta.

M.C.L.M disse...

Vinde a mim a tua poesia de invernos, verões, outonos e primaveras...

Bj.

Vais disse...

de corpo, peito, braços abertos para o salto, para o impulso rumo aos horizontes

beijo, Assis

Jorge Pimenta disse...

e os horizontes vêm... ferida exangue.

abraço!