traga-me uma concha de vento
que hoje espraio minúcia de arrebol
tenho um corolário de insanidades
para colorir as frases mais tenras
se me invadem estrelas ah eu urro
debato-me na chaga do pretérito
anseio albatrozes para vicejar
vivo de irmanar-me aos destroços
trago-me em colcha de inventos
suspiro deidades em lira e assovio
velo o pássaro sem altivez de voo
a minha rota é ascensão de nuvem
13 comentários:
deixo.me
roubando teus versos, Assis.
Rota iluminada!
beijos
Quantas coisas se pode inventar numa concha de vento...abraços de bom dia.
Ah, essa minúcia de arrebol me pegou de jeito, mestre Assis!
Beijinho com olhos encantados!
"vivo de irmmanar-me aos destroços". Incrível, Assis, como cada poema tem um rumo.
Beijo pra você.
quem tem um corolário de insanidades para colorir frases mais tenras só pode mesmo ter por rota ascensão de nuvem. e viva a poesia que nos leva lá... e poeta que nos mostra o caminho.
abraço!
Belíssimo!
Que a concha de vento te leve à rota de ascensçao de nuvem.
Beijo
Mirze
A rota da poesia...
Bonito, viu?
Bjo!
Em lira e assovio, és pássaro e tuas frases, asas...
Abç cordial.
...lacrado por afeto.
quis um dia concha de vento. tocou-me nuvem de tempestade...
a sua rota mais parece a inspiração- valha-me zeus!
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