meus olhos nada sabem
sobre o aprendizado das horas
transitam febris por teu corpo
numa espera insone de delírios
meus olhos nada sabem
e perscrutam com insistência
o rio que se derrama sobre
esse leito de alumbramentos
meus olhos nada sabem
sobre o aprendizado das horas
mas se contentam fartos sobre
tão ávido desconhecimento
12 comentários:
Só sei que nada sei rs...
Belo!
Bj
Lindo, lindo, amigo Assis, grande poeta!
Plagiando João Antonio: Que o seu domingo seja um domingo daqueles que ninguém precisa dizer que é domingo...
Abraço
Maravilha! embriagamento insone
beijos
Olhar de eterno aprendiz da vida...abraços de boa semana.
MARAVILHA!
Sacras Horas rm leito de alumbramento!
Beijo
Mirze
Esses olhos de tato, de ver por dentro...
Coisa linda, Assis! =)
Teus olhos nada sabem mas muito vêem...
Beijo
Lindo, esse "ávido desconhecimento". Lindo todo o poema.
Beijo.
há coisas que os olhos nunca aprenderão com as horas. e continuarão a procura.
abraço.
podem os olhos nada saber de nenhuma hora, estejam abertos ou fechados
nem as sensações e os quereres delirantes, mas se deliciam de deslumbramentos
afortunada sonata
beijinho, Assis
os olhos cegos de tanto ver
beijinho
LauraAlberto
sonata d'ouro.
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