antigas eram as notas
sons trespassados de olvido
o corpo já não obedecia o ritmo
que se instalava como estio
ofegantes as palavras
umedeciam a saliva
antigas eram as notas
o mistério imaculado no pretérito
quando o sangue era vertigem
e corriam os rios de algaravia
12 comentários:
Antigas, mas inesquecíveis notas...abraços de bom final de semana.
Este estio pretérito que se pretende presente...
Beijo meu
o que se olvida torna-se uma lacuna impreechível na alma.
abraço.
Antiga sou eu ainda que me sinta nova :)
Dramático poema, Assis.
beijoss
quando a temperatura da pele um flor aumenta - sai poesia
beijos
Triste, mas belo!
Antigas notas, palavras ofegantes (lindo, isso); MISTÉRIO IMACULADO no sangue-vertigem!
Show de poema!
Beijo
Mirze
...diz que pouco sobra senão arrancar a vida, estufar a veia, estufar a vela.
Um poema triste,mas não deixa de ser belo por causa disso. Adorei o teu espaço e é grande a qualidade que se encontra por aqui. o que eu escrevo não tem nada a ver com o teu trabalho,mas espero que me visites e serás bem vindo,obrigada
Carla Granja
http://paixoeseencantos.blogs.sapo.pt/
Notas antigas e inesquecíveis.
Beijo beijo.
som de violino, Assis!
Bj grande
antigas são as notas que ecoam no reverso da memória. até o sangue perde a vertigem...
abraço!
algaravia
palavra bonita.
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