sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

862 - auto de invocação para espinhos e saudades VI


há passos e letargia em tua ausência
que transborda nos lençóis
e os espelhos deduzem o sobressalto
assim:
até os olhos cansarem de tanto silencio

10 comentários:

.maria. disse...

tão bonito que não sobra espaço pra comentários.

Rejane Martins disse...

...assim, do nada, d'água polvilham fluorescências.

Everson Russo disse...

Lençóis sedentos de amor...abraços de bom feriadão...

Ira Buscacio disse...

Assis, querido!
de tanto silencio, muitas vzs, os olhos ate cegam.
bj, poeta gigante

Jorge Pimenta disse...

tantos morreres nos dias animais de cada ausência.

abraço, poeta maior!

Daniela Delias disse...

Ah, as ausências...fazem nascer tantos poemas, né?
Te beijo!

Unknown disse...

Ausências são a presença maior.

LINDO!

Neijo

Mirze

Primeira Pessoa disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Primeira Pessoa disse...

tô de volta, meu zé de assis. guardou aponta pra mim?

poema, eu sei que guardou à mancheia. vou começar meu banquete.

beijão do seu broda, o

R.

dade amorim disse...

Espelhos sempre revelam o que percebem.

Beijo, Assis.