antes que ao inverno chegues
e as aves cantem seus ninhos
permita-me ouvir teu passo liso
que se alimenta de chão e terra
e vem fazer morada neste olhar
que entorna saudade e desterro
permita-me a flor e o desespero
deste ir e vir no vórtice da tarde
14 comentários:
oxalá!
beijos
O seu jogo de palavras é um absoluto deleite!! Gosto mesmo muito da sua escrita! Um Abraço
um perito em seu ofício, uma licença poética à flor de salgueiro - uma gueixa em delicadeza, flexibilidade e força.
Sempre um aprendizado do olhar te ler, poeta! Sempre algo novo em mim que descubro por ti.
Beijos,
BELO!
Segundo Nietsch o desespero tem seu lado belo, e junto ao aroma da flor, deve ficar mais ainda.
Beijo
Mirze
em que estação caminha tanta poesia? esta, que faz morada nos olhos, parece-me eternizada aqui.
abraço de admiração irrestrita.
fazer morada no olhar do poeta, um convite que não se resiste
lindo, Assis!
entre prazer e agonia
desejo e dor
um redemoinho que gira, gira e mistura tudo
beijos
Uau...tudo tão bonito...
Também amo o amor!
^^
antes que chegue o inverno. mesmo sem estar seguro de qualquer outra estação...
abraço de dedos frios, neste inverno que estala os ossos, meu bom amigo-poeta!
amei! já sabes disso...
sabe sempre que o relógio não pára e o tempo não espera por ninguém
beijinho
LauraALberto
A flor e o desespero vêm e vão. É assim.
Beijo, poeta.
Postar um comentário