em cada branco setembro
viaja teu passo de ausência
velas, cobertas e tormentas
anunciam a agreste revoada
dos olhos roubou mansidão
no peito esculpiu a saudade
do querer calou-se vontade
nas asas se fez anunciação
corre-me rio em uma lágrima
fonte etérea que jamais sacia
cacos de nuvem no horizonte
vento que me alisa a epifania
14 comentários:
Assis, cacos de nuvens despecam das palavras e, dos cortes, constroem-se novos céus.
Lindo!
Beijosss
BF
Assis, cacos de nuvens despecam das palavras e, dos cortes, constroem-se novos céus.
Lindo!
Beijosss
BF
Setembrando o vento!
Bj grande, Assis querido
Interessante o caco de nuvens no horizonte,,,encaixou perfeito sentimento...abraços.
Luminoso!...
Beijo meu
Teus poemas são a própria recvoada.
Magnpifico!
Beijo
Mirze
Enquanto lia lembrava do Jardim da Fantasia que tu mandou pra gente por esses dias. "Bem-te-vi, bem-te-vi andar por um jardim em flor..."
Tem tanta coisa bonita que nasce nas ausências...bela revoada de versos por aqui!
Bjo meu
"vento que me alisa a epifania"? Adorei...E aqui pensando que não estamos nada longe dos mil e um...hummmm...estica isso aí! rs
Beijos,
muito, muito bonitos
o canto que alegra e as cores do arrebol
o poeminha que ramifica em florações
o poema navegante de brisa que germina
beijo, Assis
a memória e os seus tons alvos: os da cor e os do movimento da flecha. onde guardar os olhos nesta expressão dual?
abraço, assis!
A ausência às vezes produz belezas assim.
Beijo, Assis.
Parece cantiga de roda. Tem um ritmo, um corte perfeito!
Beijo.
nas asas se fez anunciação...
há ausências que nos preenchem, né?
poema mais lindo!!
beijo
eu nunca mais deixei de ouvir os bem-te-vis
Postar um comentário