acordei ouvindo tua voz pela casa,
estavas tão neve em teu corpo nu
cumprindo esses rituais da manhã
que não me dei conta da claridade
e saí tateando meus loucos passos
o ar me penetrava de teus cheiros
eras uma imensidão de serenidade
imersa nos lilases de suma alegoria
eu me deixei na vertigem do agora
com as sílabas do desvanecimento
12 comentários:
Boas sensações dos aromas de amor...abraços.
A manhã entontece.
É a luz, os sons, os cheiros e... sempre um poema. Este para muitas manhãs
"neve em t[S]eu corpo nu"
"...sílabas do desvanecimento"
Obrigada por tão envolventes imagens.
Beijo
Um poema pleno de amor, esse puro sentimento!
Beijo
Mirze
Imaginei uma pintura, o poeta a contemplá-la com todos os sentidos: dele, dela.
Beijo.
o deslumbramento está naquele que vê, não no que é visto... e isso não deve ser por acaso!
Beijinho com admiração, mestre Assis!
"eras uma imensidão de serenidade
imersa nos lilases de suma alegoria
eu me deixei na vertigem do agora
com as sílabas do desvanecimento"
acho que estou sonhando com teus poemas
beijos
Te leio muitas vezes em vertigem...Tua vertigem me toma pelas palavras (ah, as palavras!) que evocam o poeta Assis...
AMOOO!
Beijos,
Teus poemas chegam aqui sempre acompanhados de trilha sonora. Enquanto lia, lembrei daquele poema do Ferreira Gullar, "Cantiga para não morrer", que o Fagner musicou:
"Quando você for se embora,
moça branca como a neve,
me leve, me leve..."
Bjo!
Ouvir e ver tantas vezes cumprem um desejo.
Beijo beijo.
um delírio, um sonho, uma vertigem
tatear os loucos passos é uma imagem e tanto
beijo
a paixão tem dessas coisas de antíteses poemaromáticas e calores caminhados...
cada corpo é a imagem da sua própria sinestesia. como as flores que enfeitiçam os olhares...
abraço, assis!
Postar um comentário