Ainda não é primavera, mas eu a sinto
Como eflúvio que emana do teu passo
Nesta distancia de segredos e jasmins
Apóio olhos na fidalguia do teu rosto
No solene talhe das maçãs a evocar
O delgado, obliquo, o sinuoso mirar
Ainda não é primavera, e eu me repito
Na estranha confluência dos súbitos
Da paixão que impera sobre o silencio
10 comentários:
Ainda não é primavera, mas eu já acredito nas cores do amor que ao certo com ela virão...abraços de bom final de semana.
A primavera já chegou e você nem percebeu. Tal o solene talhe da maçã, evoque mais.
Beijo
Mirze
...distância de jasmins! Poeta, querido, essa série vem me arrebatando: lindos!!!
Beijos,
como a meteorologia dos deuses é distinta das estações dos homens... do arrepio que enlouquece a febre ao fogo que enrijece os músculos. qual é o lugar de cada uma das nossas primaveras, a-final?
abraço, poeta!
não é melhor do que a primavera num poeta
beijinho
LauraAlberto
A paixão aqui antecipa a primavera...
Bonito, bonito
Bjo
:)
A primavera entra-nos em casa sempre que uma porta se abre à frescura da sua face.
Um beijo
orvalho que aproxima céu e terra, beleza.
A primavera não depende da estação.
Beijo.
Deu pra sentir o perfume...
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