tuas palavras perambulam por meu corpo
como uma ilha, um acidente geográfico
e toda vez que eu, peixe, me sinto isca
do visgo das tuas sílabas, dou tratos ao
inusitado de me postar aberto aos lábios
para não escapar deste laço, deste anzol
como uma ilha, um acidente geográfico
e toda vez que eu, peixe, me sinto isca
do visgo das tuas sílabas, dou tratos ao
inusitado de me postar aberto aos lábios
para não escapar deste laço, deste anzol
13 comentários:
Um acidente geográfico nos terrenos de amor..abraços de bom dia.
só suspiro... ah!!
Beijinho tomado de encanto, mestre Assis!
Ser peixe, é bárbaro!
Beijo
Mirze
um beijo o poema.
beijos.
"O mar não faz segredo ao velho pescador..."
Dorival Caymmi
Bj
Peixe e isca... Huuum! Muito criativo.
Belíssima metáfora.
Beijo
...me sinto isca do visgo das tuas sílabas...
ai, ai, que coisaaa! Só tu mesmo pra me visgar com os teus versos, Assis!
Beijos,
todos os peixes acabam por ser pescados, mais cedo ou mais tarde
beijo
Delicioso passeio :)
beijoss
Sensualíssimo.
Uma cantiga de roda em volta do corpo,
da palavra.
Beijo.
Às vezes é melhor ser isca.
Beijo beijo.
Poema primaveril
Abraço
o beijo, em tons e cores, por klimt. [re]leio-o aqui com as tuas impressões digitais, poeta.
abraço!
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