não há dia que eu não almeje um mar
olho para os mandacarus da caatinga
e há tanto verde para incitar as vistas
pelo chão brotam conchas na vereda
mergulham em vagas os camaleões
até os pássaros se arribam gaivotas
não há dia que eu não almeje um mar
no inerte balanço de rede na varanda
e aquele horizonte latejando de naus
15 comentários:
não há dia que eu não pense partir: e parto ficando
beijinho
Esse foi profundo.
Decerto temos todos essa saudade de argonauta, lá no fundo da alma, um "mar, salgado mar..."
Um mar de emoções,,,de sensações,,,profundo e misterioso como a vida...abraços de boa semana.
ai, que vontade que dá um mar
beijinho
Aquele horizonte latejando naus, matou!
Beijo
Mirze
Assis, esse poema é belíssimo! Tanto que já foi mar e nem sabemos!
Canção de evasões aventureiras, mas contrapontística àquelas de entradas e bandeiras.
Grande abraço!
Assis, não há dia que não queiramos sua poesia.
Beijo
vem pra cá remar...
beijão, mestre!
o mar, ai o mar - "quanto do seu sal não são lágrimas de Portugal?"! mais que belo, um sonho de poema. Beijos
que bela miragem poética!
quero saber o que vai ser da gente depois que chegar o 1001...
evoé mago Assis
E a viagem? Para quando?
Esta poesia não desiste de encontrar o Velocíno de Ouro.
Porém, uma rede a baloiçar na varanda é já tanto.
Um beijo
Não há dia em que não se deseje o mar completando a vida.
Esse é demais, Assis.
Eu também...não há dia que eu não almeje um mar!
Tão bonito, tão bonito...
Bj
ires e [não] voltares...
destino de marinheiro. castigo de mar. dúvida de cada maré.
abraço!
ah, Assis, o mar... também não há dia que eu não almeje o mar, apesar da lonjura...
belo belo
beijo
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