Tem um vento no olho que me incendeia
Toda a brasa de um sargaço no cílio
Um mar incontinente que me separa de ti
Um caminho de velas sem rota e prumo
Há uma saudade sob este sol de outono
Que vai corroendo as minhas pálpebras
Um rio de areia esculpindo-me a face
11 comentários:
Um olhar em busca da brisa serena do amor...abraços de bom final de semana.
Estava relendo ontem a sua entrevista ao Roxo. Eu te leio e te releio muitas vezes. E me pego tentando explicar-me usando versos teus, muitas vezes...rs Ah, sim, haverei de dizer aqui e ali que a saudade me corroi as pálpebras.
Beijos, querido, e bom final de semana.
"Barco sem porto, sem rumo, sem vela, cavalo sem sela..."
Poema à flor da pele!
Bj, bj
Face esculpida e vento que incendeia a todos nós que te lemos.
Beijo
Mirze
O poeta parece ser moldado de cada vestígio de nascer e pôr do sol. Lindo isso, Assis.
Beijo.
na pele do tempo, a voz tatua-se poesia...
beijinho com admiração, mestre Assis!
Cada imagem é um novo poema, o poema é todo caminhos. Lindo, Assis.
Beijo.
Febril, imagético...
Gosto:
"um rio de areia esculpindo-me a face"
Um beijo
me arrebata teu amanhecer Assis..
beijos
que a vida seja assim -
um sentimento possível.
um beijo
visualismo para fino deleite. há, por detrás da cortina, acalento e ilusões por que vale a pena marear.
admiráveis as imagens, marujo!
abraço-te!
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