quarta-feira, 11 de abril de 2012

916 - Poema de chuva sob céu a descoberto


Outrora me moviam os passos
Hoje são arrepios que conduzem
O vício de esperar a tua chegada

A precipitação do desassossego
Que inunda a solidão dos sentidos
Como a chuva que me corta a face

13 comentários:

Zélia Guardiano disse...

A precipitação do desassossego... Coisa mais linda, Assis, amigo, grande poeta!
Abraço

Everson Russo disse...

Essa solidão maltrata a alma e deixa um semblante de dor...abraços de bom dia pra ti amigo.

Unknown disse...

Arrepios de esperas!

Lindo demais!

Beijo

Mirze

dani carrara disse...

chuva densa
olho nu
paragens


um beijo.

Adriana Godoy disse...

A chegada pode ser o mil e um?

Só brincadeira. Bonito demais, Assis. Bj

Lídia Borges disse...

Há um diálogo ainda entre o desassossego e a solidão dos sentidos neste "Poema de chuva sob céu a descoberto".

É um verso de água, um título assim!

Beijo

Anônimo disse...

Nossa, Assis, um arrepio desses me chegou aqui. Lindo!

Beijo.

Daniela Delias disse...

Ser movido por arrepios...bom isso, né?

Bjo, bjo

dade amorim disse...

Vícios são quase invencíveis.

Beijo.

Jorge Pimenta disse...

os passos: para-raios para pétalas sem pólen e horizontes sem retinas.

abraço!

Bípede Falante disse...

Chuva que corta a face pede nuvens que a cicatrizem!
beijoss

Lorena Leitte disse...

encantador !!!
parabéns

Lorena Leitte disse...

encantador !!!
parabéns