sexta-feira, 13 de abril de 2012

918 - Canção de renovo para quimeras do alvorecer


Soluçam as têmporas nesta estação
Em cada palavra de breve outono
arqueja o alvoroço de tuas nuvens

foste o arroio, a enseada, o estuário
o princípio incandescente da saliva
os brotos d’uma incessante ventura

12 comentários:

Jorge Pimenta disse...

o tempo de pedra onde a memória ferve e os arroios, as enseadas e os estuários se transviam.
outono no hemisfério sul; primavera no hemisfério norte. quando é que a voz se desprende do delta e se acoita num mesmo rio?

abraço, assis!

Everson Russo disse...

E esses brotos ainda serão muita poesia do amar...abraços de bom final de semana.

Tania regina Contreiras disse...

O princípio incandescente da saliva...Ai, ai, só tu mesmo, menino! Sou só suspiros, muitas vezes, quando te leio...
Beijos,

Joelma B. disse...

esfolia-se a voz
com poesia...

aqui o renovar é constante, mestre Assis!

Beijinho feliz por te ler!

Luiza Maciel Nogueira disse...

broto, sumo, suco de vida/ poesia/beleza que alimenta

beijos

Lídia Borges disse...

Há sempre tanto de belo para levar.

Um beijo

Daniela Delias disse...

Tão bonito...

bjos,

:)

Ira Buscacio disse...

Cada vez que demoro a vir em teus 1001 encantamentos, eu sinto que perdi todas as estações, mas insisto em renovar-me,
Bj imenso

Unknown disse...

Um alvoroço se faz nas nuvens!

Beijo

Mirze

Bípede Falante disse...

Alvoroço de nuvens coça a alma :)
beijoss

dade amorim disse...

Voltar ao início, lembrar o começo.

Beijo, Assis amigo.

Anônimo disse...

deixas ficar o ciclo das estações

e mesmo assim, não nos chega

beijo