em pedra e silencio esculpi
a nomenclatura da nuvem
fiz do altiplano um léxico
mas era de tantos o vazio
que a nada havia de ardil
em pedra e silencio esculpi
a nomenclatura da nuvem
e o teu nome gravei na dor
como o rio em tempestade
como inventário da solidão
15 comentários:
até em pedras se faz ranhuras... ou poesias.
lindo seus poemas.
E teu nome gravei na dor...forte e muito profundo isso...abraços de bom dia.
o fardo do dia levita
se há poesia!
beijinho com admiração, mestre Assis!
Os nomes que nos grafam, as coisas que eles fincam, vinculando tudo ao redor a sua lembrança.
Beijo, poeta!
Um nome tatuado na dor, o bem maior nesse inventário da solidão.
Te beijo,
Dani
pedra, silêncio, nuvem, dor, tempestade, solidão...
"nada de ardil" apenas um nome gravado "como o rio em tempestade"
Um beijo
Cro amigo!
Depois de tanto tempo ausente regressei aos m eus blogues e comentar em meus amigos. Mais um belo poema aqui nos deixou!
Vá até o meu:
http://www.transpondo-barreiras.blogspot.com
Um abração!
para o mesmo tom de mistério
a solidão brotando em musas
as feitas de pedra ou de folhas
Magritte nuvem a adentrar em ti
Belo, Assis!
A seguna estrofe dói na gente.
Beijo, Assis.
Os seixos levitarão, proclamada a ária!
Belo, pleno!
Beijo
Mirze
Poeta baiano,sua poesia é única. Ela fala, ouve-se; ela cala, faz silêncio; ela faz relâmpagos, ilumina; ela é didática, ensina.É para se ler e nunca mais esquecer.
Deixo um beijo e um abraço, com todo respeito e admiração.
"churchcrunchwordpress.com"
Goe e solidão...eis o que resta,,..
BShell
Como gostei de " a nomenclatura da nuvem "!
Beijoss
há nomes que se gravam no corpo a talho de canivete: posso nem saber o alfabeto mas sei com quantos suspiros se escreve a solidão.
abraço, querido amigo!
Poeta,
seus poemas são para ler, e ler, e ler... e reler... SEMPRE!
Lavínia
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