na noite que tu vieste fazer vendaval
o mar era puro despertencimento
vagava em corais e desalinhos
e sob as nuvens do céu de abril
as naus intentavam solução de porto
na noite que tu vieste fazer vendaval
eu tinha nos olhos o farol da miragem
o peito se abria em velas ao horizonte
era tanto sal e areia a escorrer na face
que não tive ímpeto de saudar o súbito
11 comentários:
Assis,
uma boniteza de dar gosto
que estão estas prosas, estas árias e o pequeno retrato
abração pra ti
E que essa noite seja eterna num vendaval de amor...abraços de bom dia.
a noite se prolonga como o amor.
lindo.
beijosss
"Vieste na hora exata, com ares de festa e luas de prata...". Lembra dessa do Ivan Lins?
Lindo,
bjo
Teu último verso é, por si, só um poema. Ímpeto para o súbito: tivesse eu! Belo poema, querido!
Beijos,
no mar da pele, ondas de espanto resgatam sentidos...
beijinho com admiração, mestre Assis!
Arte com sal como se pia batismal.
Excelente!
Beijo
Mirze
Essa noite foi um berço, um lençól balançando minhas estripulias nos varais.
Beijo na alma, querido meu,
Sam.
A feição de espanto pode ser a melhor saudação.
Beijo.
Sempre um lindo poema.
Beijo pra você.
entro no título e asseguro: tudo o que me espanta pertence-me. o mais? apenas noite para os meus vendavais.
abraço!
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