Quis eu por mares desconhecidos
Elevar
uma prece desmedida
Para
que navegar não fosse caos
Quis
eu o intento não me quis as naus
E
assim em terras pouso o brasão
Semeio
quimeras por todo chão
Vislumbro
de soslaio os ares dela
Quis
eu o intento não me quis a donzela
Mas
se do espaço me olho almejo voo
Vago
o céu infinito entre as estrelas
Vou
tecendo o desalinho desta contenda
Quis
eu o intento não me quis a oferenda
Um comentário:
a imprecisão do navegar, por terra, água ou ar, veste-se mais uma vez de poesia.
o desalinho se alinha.
abs, broda.
r.
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