O recanto da ausência não faz ruído
Não há saliência de pálpebras
É arroio miúdo encharcado de pedras
Faz vez de bem querer neste silencio
A nenhumas de estar em entendimento
Intui-se assim a gramática das chuvas
O recanto da ausência é ilação de líquido
Um estado de dormência nas retinas
O tormento de se inquirir em ignorância
9 comentários:
"Intui-se assim a gramática das chuvas"
Quando não se sabe, sente-se mais penetrante o frio da ausência-
L.B.
Essa primeira estrofe me fez parar um pouco nela, aliás na primeira leitura nem prestei tanta atenção nas outras. Muito dez, Assis.
Aproveitando, deixo aqui um vídeo para xs leitorxs do espaço:
http://vimeo.com/40411264
Essa ausência que machuca e crava no peito uma dor...abraços de bom sábado.
"não há palavra que me salve" do silêncio...
Beijo imenso!
é um recanto guardado nas ausências bonitas e que silenciam por dentro, de qualquer vão.
Lindo querido,
Beijo grande, Assis.
Sam
Faz vez de bem querer neste silêncio...
Bjo :)
esse tormento de se inquirir em ignorância é o sinal para despertar o alvorecer das madrepérolas.
KINDO DEMAIS!
Beijos
Mirze
No canto do olho dança a aus~encia líquida.
bj grande poeta
Tormentos de incerteza.
Beijo.
Postar um comentário