sabes, o mar é este impulso para o nunca mais
lugar de desterro dos ossos, naus e apátridas
sabes, o vento é este vazio n’alma em soçobro
que sopra os faróis na distancia de lei e léguas
sabes, o silencio é esta ausência sem anúncio
a pele nua de um alvoroço, um tropeço sem fim
12 comentários:
sei e às vezes gostava de não saber, nem que fosse por uns minutos
és mestre Assis!!!
Beijo
sei... tu o dizes tão bem!
Beijinho com admiração, mestre Assis!
[todo o corpo o primeiro passo no mundo,
o fingimento do primeiro grão de areia, vasto mar
a imitação do cais.]
um imenso abraço, Assis
Leonardo B.
Não houve um verso que não passasse sem corroer docemente, como o seu vento, o seu mar, o seu farol.
Lindíssimo!
Beijo.
Sabes, eu sou o silêncio do fim do mundo.
Este sumário me cravou marés.
bj imenso, querido Assis
Muitas vezes até é melhor nem saber,,,mas enfim,,,que se siga ao infinito...abraços de bom dia.
"Sabes, o silêncio é esta ausência sem anúncio
a pele nua de um alvoroço, um tropeço sem fim..."
O que não é o silêncio, a chave e a fechadura do poeta. Há que saber-se porta.
Beijo Assis...
"um tropeço sem fim"... Eu sei!
Um beijo
Maré difícil de viver é o silêncio.
Beijo.
Se "o grito" valeu tantos milhões. imagino quanto valeria se pintura pudesse ser, o "silêncio".
Esse sumário cala fundo na alma.
Beijo
M
Quando a alma se transforma em vórtice de todas as emoções, leva mar, leva vento, leva silêncio... e ficamos assim em carne viva sobre os destroços de nossos eus...
Que solidão eu senti...
Bravo, Assis, beijokas.
assis, mesmo que o não quisesse, como não o saber, já?...
abração!
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