eu mal sei de mim
às vezes vento
às vezes miragem
tenho dores antigas
saudade, remorso
vivo o descontínuo
o que sempre passa
só as unhas edificam
a crueza na pele
a lamina nos olhos
eu mal sei de mim
e teimo em te amar
15 comentários:
Amar é mesmo a única forma de nos esquecermos de nós.
Beijo meu
Amar nos dá a sensação de "sermos" mesmo sem nos "sabermos"...
Amo o que vc escreve... eu entendo... tá tudo dentro de mim também, mas não sei dizer como vc.
Beijokas.
O amor ignora o autoconhecimento.
Bonito, ritmado, delicioso poema!
Beijo.
ah, que esse desassossego me deu uma vontade de amar além de mim...
Lindo Assis, parabéns!
Ora tempestade,
ora maresia, calmaria de olhos
falta impreenchivel.
Um afoitar e apartar-se de si, sem desatar as mãos.
Lindeza, Assis.
Meu beijo,
Sam.
"EU MAL SEI DE MIM"
Linda imagem e poema!
Beijo
M
Uma beleza! Gostei imensamente de entrar aqui e ler seus versos sempre tão ricos.
amar sem saber do outro não é fórmula eficaz
beijo
Lindo Assis!
Eu pecaria se negasse o amor.
esse desassossego me faz um bem!!
Beijinho, mestre Assis!
Este poema tem um não-sei-o-quê familiar...
Excelente ideia para um blog. Estou ainda no princípio da viagem. Gostei particularmente deste poema. Parabéns!
do pouco que se sabe e bem prouvera nem disso se saber...
Meu deus, to amando tuas poesias!!!
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