Meu poema não se contenta
Em apenas ser a palavra
Meu poema quer ventanias
Sílabas em alvíssaras
O rugir de todas as águas
Encantamento de ar e asas
Meu poema não se contenta
Em ser apenas a palavra
Meu poema quer as pedras
O rico mineral nos desvãos
A afetividade da linguagem
Impregnada de tez e solidez
Meu poema não se contenta
Em apenas ser a palavra
Meu poema quer volúpias
A demência do entendimento
O estado vegetativo da razão
A lira em regência inaugural
9 comentários:
Afetividade da linguagem é incrível!!!
Adorei :)
A poesia quer-se viva, que respire...
maravilhoso, Assis!
Abraço
O poema vai sim muito além das palavras,,,ele leva sentimentos junto do vento..abraços de bom dia.
O poema em descontentamento é que nos deixa nesse estado de busca.
Beijo.
Ventanias, pedras, volúpias e " demência do entendimento"
Essa demência e tudo que o poema exige, é o próprio poema1
TEU POEMA!
LINDO!
beijo
mirze
todo o poema começa na linguagem, mas onde acaba... nem o poeta o sabe.
abraço!
maravilha não se contentar e assim escrever inquietações
beijos
A gente não quer só poesia...opa, acho que não era assim o verso rs!!!
Bjo, bjo
e que não se contenha
que rasgue que corte que derrame
beijão
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